segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ser Livre, é não ter medo do ridículo

Aquele momento em que uma imagem, vale mais do que isso....
Esta imagem é-me muito inspiradora, a forma do olhar, os olhos, o levantar da cabeça suave, os dedos entrelaçados, ombros recolhidos, ponytail bem estruturado, mas ao mesmo tempo simples, mas mais do que tudo..... foi a serenidade com que ela está, a pose em si que faz-me lembrar que não nos podemos apegar a nada material, pois a nossa melhor arma, (não são os anéis, ou os sapatos, ou a bolsa que "nem é bom dizer, quanto custou"), é sim o nosso carácter, a nossa personalidade, os nossos valores e quando nos sentimos livres para experimentar e com disposição e vontade para tudo, acredito que nos sentimos bem, e que lutamos para continuar com esse bem-estar connosco, procuramos sempre a felicidade infinita, o bem estar para todo o sempre, mas enquanto nos sentimos assim, gosto de pensar que por breves momentos me sinto realizada e feliz.
Coisas boas acontecem a quem luta por elas, e quando nos sentimos assim, LUTADORAS, no final quando conseguimos obter o que tanto desejava-mos, torna-mo-nos serenas (até um certo ponto) é sinal que "não temos preocupações" de força maior, é sinal que estamos livres, livres de cartões vermelhos (que nos mandam parar, quando ainda podemos dar uns quantos passos), livres de espírito.
Esta foto, faz-me recordar uma pena, (leve, bonita) e que pode voar para todo o lado do mundo, ...
Esta rapariga pode falar qualquer língua, pode até ser pobre, mas a linguagem corporal transmite em qualquer parte do mundo, uma nobreza e uma serenidade que anseio, e que anseio alcançar.
Para vocês pode até nem significar nada, pode ser apenas uma fotografia bonita, tirada num ângulo certo.
Mas por isso mesmo é que somos todos diferentes, não é??!?
Não gostamos todos das mesmas coisas, das mesmas pessoas...

O universo é uma harmonia de contrários.
Uma junção de pessoas que são totalmente opostas, mas que tendo um sentimento em comum, tornam-se numa bela harmonia de diferentes sabedorias e diferentes pontos de vista, pois essas relações buscam sempre o "comum".
 Na juventude deve-se acumular o saber. Na velhice fazer uso dele.
Pois quando, estiverem velhinhos e nem conseguirem ler o signo um do outro, vão ter a maior sabedoria de todas, o saber "que dizer na altura certa", o saber "fazer algo quando precisar", o saber "cuidar", o saber "Ter de fazer de conta que..." e tudo isso nasce de muitos anos de aprendizagem, e não de um simples "olá, queres namorar comigo? Sim ou Não?" como já vi muito boa gente a começar a namorar por causa de um papel cortado da ultima página do caderno de linhas A4, que dizia precisamente isso.

Tenho saudades do velho e grande amor, tenho saudades dos finais dos contos de fadas, tenho saudades de ver gémeas na tv com um talento fora de série a representar, tenho saudades das carrinhas dos gelados que passava lá na rua .... Sinto que a nossa sociedade está a perder os valores mais preciosos.
Não há ninguém, mesmo sem cultura, mesmo analfabeto, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele.

 PS: (para não dispersar) ...Mas onde se deve procurar a liberdade é nos sentimentos. Esses é que são a essência viva da alma.


" Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida."
-- Che Guevara

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